quinta-feira, outubro 27, 2011

Foguinho 1909-1996


Oswaldo Rolla faleceu no dia 27 de outubro de 1996. Lá se vão 15 anos, contudo, seu legado permaneceu.

Foguinho, como atleta e treinador, foi o maior responsável pela criação e pelo desenvolvimento da identidade futebolística do Grêmio.

Num momento em que tanto se lamenta a ausência de valores, a falta de caráter no futebol, me parece oportuno lembrar de algumas das idéias defendidas por ele:

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"Nós não mostramos que somos mais homens driblando. Nós mostramos tocando a bola e vencendo"


"Jogar mal a gente joga, ninguém vai jogar sempre bem, agora a luta tem que ser constante, a vontade de vencer é indispensável. Isso aí o jogador tem que ter. Jogar mal é outra coisa."


"Os meus critérios como técnico: O primeiro deles era observar o caráter do homem. A dignidade do homem. Porque se não for um homem digno e de bom caráter, não se pode formar um time de futebol.” (Vídeo aqui)


"Eu não era craque. Ninguém, entretanto, me superava em vontade. Graças a isso, consegui algum sucesso como jogador de futebol. Minha função, por vontade própria, era ajudar o meio-de-campo e ser parte do ataque."




"Depois da arbitragem, Rolla passou a treinador, iniciando no Esperança de Hamburgo Velho. Numa ocasião, foi procurado por outro clube, que lhe ofereceu 5 mil cruzeiros por mês. Era muito dinheiro. Foguinho, surpreendente, fez sua contraproposta. Queria 3 mil cruzeiros. E justificou ao dirigente: "É que com 5 mil o pagamento vai atrasar, eu vou reclamar e nós vamos acabar brigando". Assinou por 3 mil." (Correio do Povo - 28 de Outubro de 1996)

"Oswaldo Rolla viveu os seus últimos anos longe do futebol que tanto o emocionou. Comentarista e cronista esportivo, resolveu se afastar do meio jornalístico desde que deixou de freqüentar os estádios. "Ele se negava a participar de programas, pois dizia que só comentava o que via no próprio campo", lembrou a viúva Joana Lemanski. (Correio do Povo- 28 de outubro de 1996)




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