quarta-feira, agosto 28, 2013

E a estrutura do CT de Humaitá?




Causou certa comoção uma entrevista que o ex-jogador Fernandão deu na semana passada. Pode ser que o que as declarações sejam exageradas, eivadas de mágoa pela dispensa do cargo de treinador em 2012, mas ainda assim eu achei bastante interessante o trecho que ele reclama da estrutura do Co-irmão:

"ZH – Você tem acompanhado o Inter?
Fernandão
– Muito pouco. Estava de férias, vi alguns poucos jogos. O Inter tem time e técnico, chegará ao final do ano disputando o título, mas o clube seguirá sem estrutura.

ZH – Como assim?
Fernandão – A parte estrutural do Inter é muito defasada. O vestiário é o mesmo de quando cheguei, em 2004. Cadê a evolução? O Inter não tem um CT de clube campeão do mundo, não evoluiu nesse ponto. Sempre disse isso: o Inter é cheio de puxadinhos. O CT é um puxadinho. É uma vergonha. Fizeram de uma sala de musculação o novo vestiário. Será que não tem R$ 15 milhões para investir em um CT?" (Zero Hora - 22 de agosto de 2013)

E como anda a estrutura do Grêmio? Muito se falou que o clube daria "um salto de qualidade" com a inauguração da Arena, mas será que isto está  acontecendo em todas as frentes?

Um dos pontos que mais me preocupava com a mudança para a Arena era o local de treinamento para a equipe profissional. Me parece que a construção do CT próximo ao estádio, do outro lado, da Free-way, foi uma boa solução. Mas será que essa construção acompanha o padrão de qualidade da Arena? Será que aumenta o nível de estrutura do clube ou só a mantém nos mesmos patamares do Olímpico?

Em 2011 foi votado no conselho o Planejamento Estratégico do clube até 2014. O documento foi disponibilizado para leitura dos conselheiros e lembro bem de uma série de exigências quanto a estrutura do Centro de Treinamento. Algumas dessas exigências não eram contempladas no Olímpico e não sei se estão sendo implementadas no novo CT. E digo isso porque, em meio a diversas discussões sobre a Arena, esse assunto sempre  foi pouco falado no Conselho Deliberativo, e quando foi, foi tratado "en passant". Nunca houve uma apresentação mais detalhada do projeto do CT, seja para os conselheiros, seja para os sócios interessados no tema. As notícias sobre essa obra são esparsas e breves, mas dão conta que o o CT está 75% concluído. Resta saber o que estará abrangido na conclusão da obra.


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